VENDILHÕES LESA-PÁTRIA, PSDB E PMDB TRAMAM GOLPE PARA LIQUIDAR DIREITOS, ENTREGAR PETROBRAS E PRÉ-SAL
Shannon não é muito conhecido da mídia, mas é o oficial número três do Departamento de Estado dos EUA. Ainda mais significativo, neste caso, ele é a pessoa mais influente na política do Departamento de Estado dos EUA para a América Latina. Ele foi designado pelo secretário de Estado John Kerry para o apoio dos EUA ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff.
A disposição de Shannon para se encontrar com Nunes, poucos dias após a votação do impeachment, representa um poderoso sinal de que Washington está a bordo com a oposição neste empreendimento.
Como sabemos disso? Muito simplesmente, Shannon não teria que estar nesta reunião. Se ele queria mostrar a neutralidade de Washington neste conflito político feroz e profundamente polarizado, ele não teria um encontro com protagonistas de alto perfil em ambos os lados, especialmente neste momento em particular.
O encontro de Shannon com Nunes é um exemplo do que poderia ser chamado de "diplomacia do latido do cão". O sinal sonoro mal aparece no radar da mídia; não pauta matérias sobre o conflito e, portanto, é improvável que possa gerar reação. Mas todos os principais atores sabem exatamente o que significa. É por isso que o partido de Nunes, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), divulgou a reunião.
Para ilustrar, um exemplo da diplomacia do latido do cão. Em 28 de junho de 2009, os militares hondurenhos sequestraram o presidente Manuel Zelaya e voaram para fora do país. O comunicado da Casa Branca, em resposta, não condenou o golpe de Estado, mas pediu que "todos os atores políticos e sociais em Honduras" respeitem a democracia.
Este sinal do latido do cão funcionou perfeitamente, alcançando os atores mais importante da trama golpista e seus partidários em Honduras, assim como todos os diplomatas em Washington. Todos eles ficaram sabendo exatamente o que isso significava, assim como declarações condenando o golpe e exigindo a restauração do governo democrático, dissimuladamente proferidas de todas as partes do mundo.
Na verdade, todos sabiam que isso era um código diplomático, uma declaração clara de apoio ao golpe.
Os acontecimentos que se seguiram ao longo dos próximos seis meses, com Washington fazendo tudo o que podia para ajudar consolidar e legitimar o governo golpista, foram praticamente previsíveis a partir da declaração inicial.
Hillary Clinton admitiu mais tarde, em seu livro "Hard Choices", publicado em 2014, que ela trabalhou com sucesso para impedir o retorno do presidente de Honduras, democraticamente eleito.
Tom Shannon tem uma reputação entre os diplomatas latino-americanos como um companheiro amável, um oficial de carreira do serviço diplomático experiente, que está disposto a sentar e conversar com os governos que estão em desacordo com a política de EUA na região.
Mas ele tem muita experiência com golpes. Alguns dos e-mails divulgados de Hillary Clinton lançam luz sobre o seu papel em ajudar a consolidar o golpe em Honduras.
Shannon também era um alto funcionário do Departamento de Estado durante o golpe de abril de 2002, na Venezuela, em que há provas documentais de envolvimento EUA.
E quando o golpe de Estado parlamentar no Paraguai teve lugar em 2012 - algo semelhante ao que está acontecendo no Brasil, num processo que cassação e deposição do presidente em apenas 24 horas - Washington também contribuiu para a legitimação do governo golpista.
Por outro lado, os governos da América do Sul suspenderam o governo golpista no Paraguai do Mercosul, o bloco comercial regional, e da Unasul - União das Nações Sul-Americanas.
Shannon foi embaixador no Brasil naquela época, mas ainda assim foi um dos mais influentes funcionários na política hemisférica.
OS EUA E O GOLPE NO BRASIL
O Departamento de Estado dos EUA deu resposta às perguntas sobre a reunião com o senador Nunes, dizendo: "Esta reunião havia sido planejada há meses e foi organizada a pedido da embaixada brasileira."
Mas isso é irrelevante. Significa apenas que o pessoal da embaixada brasileira era, como uma questão de protocolo diplomático, envolvida na realização das reuniões.
Isto não implica qualquer consentimento por parte da administração Rousseff, nem altera a mensagem política que o encontro com Shannon envia para a oposição golpista no Brasil.
Tudo isso é, naturalmente, consistente com a estratégia de Washington em resposta aos governos de esquerda que têm regido a maioria da região no século 21. Os Estados Unidos raramente perde qualquer uma oportunidade de derrubar qualquer um deles, e seu desejo bastante óbvio de substituir o Partido dos Trabalhadores no governo do Brasil, por outro mais compatível e de direita.[...]"
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