Doente de Brasil
A doença de Brasil ê uma enfermidade sintomática dos portadores de um vírus contagioso, retrógrado e destrutivo da autoestima, da soberania e do desenvolvimento.
A doença altera a cognição e o comportamento, num quadro típico de síndrome delirante da distorção da realidade.
Este delírio conduz ao consumo dependente de placebos como teto de gastos e contrarreformas que retiram direitos trabalhistas e previdenciários, tidos como remédios milagrosos.
Os enfermos da Doença de Brasil são ainda consumidores do placebo que se refugia nos templos protestantes de criminosos disfarçados de pastores.
Outra manifestação grave da distorção da realidade dos doentes de Brasil está na evolução visceral de um ódio virulento, que ataca o metabolismo social, a partir da destruição dos sistemas de imunidade individual.
Dessa maneira, a síndrome se manifesta na execração de iniciativas políticas solidárias, inclusivas e construtivas, tanto nacionais como externas (vistas, neste caso, como apoio à "ditadores amigos").
Para tais enfermos, devem ser cortados os gastos destinados à implantação de escolas públicas, casas populares, hospitais públicos, UPAs, universidades e institutos federais etc. Tudo isso não passa de gastança "responsável pelo desequilíbrio fiscal".
Para os doentes de Brasil é "coisa de corrupto" construir metrôs, BRTs, VLTs, aeroportos, portos, estaleiros, ferrovias, hidrovias, UHEs, PCHs, parques eólicos, transposição do São Francisco e outras obras de infraestrutura, até mesmo as de saneamento ambiental.
Bom mesmo, para os portadores da Doença de Brasil, é gastar 50% do Orçamento da União com juros e dividendos para o pagamento do perverso Sistema da Dívida Pública.
Isso sim, é pura distorção doentia da realidade: considerar "normal" destinar 1/2 do Orçamento Federal - dinheiro público - para banqueiros e financistas, que constituem cinco (5) mega bilionários, donos da metade da riqueza nacional, amigos do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central.
Os doentes de Brasil só passarão a ver/sentir parte da realidade real quando se derem conta que, à beira da morte, precisam desesperadamente da saúde, ciência, tecnologia e educação pública.
Aquilo que era gastança a ser cortada virou a solução mágica para prover testes, tratamentos e vacinas que o poderoso, onipresente e santo mercado não desenvolveu durante os tempos de glória do neoliberalismo!
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