PRESIDENTE PELADEIRO
Osmar Pires Martins Junior - D.Sc., M.Sc., B.Sc. em Direito
Na linguagem do futebol, o peladeiro é o pior jogador do campeonato, rejeitado por todos os times por ser um verdadeiro "perna-de-pau".
O termo é bem adequado ao atual Presidente da República que, nos seis primeiros meses de governo, quando todos os outros estão em lua-de-mel com o eleitor, ostenta apenas 33% de aprovação (pesquisa DATAFOLHA publicada em 07/07/2019). Provavelmente, o Sr. Presidente se compara ao desempenho do antecessor, o ex-Presidente Lula, tão criticado e perseguido por seu governo. Lula, em 8 anos de governo, alcançou 87% de aprovação (pesquisa divulgada pelo Portal G1, em 16/12/2010).
O desespero do Sr. Presidente em busca da popularidade talvez explique o seu compartamento antiético e ilegal no jogo Brasil x Peru na final da Copa América do Maracanã, em 07 de julho. É muito rasteiro o nível de um Presidente que depende do apoio de torcedor de futebol para governar. Daí, não se poderia esperar outro resultado, senão o fracasso do atual presidente!
O repórter de VEJA descreveu o comportamento de baixo nível do Sr. Presidente:
Não ficou só nisso. O Sr. Presidente usou e abusou da estrutura pública, paga com dinheiro suado do imposto extraído do trabalhador, para satisfação da sua vontade pessoal, da sua vaidade, uma conduta que fere o decoro do cargo máximo da República, incidindo no crime de responsabilidade, sujeito ao impedimento, além da prática do crime comum de prevaricação, tipificado no art. 319 do Código Penal.
A esse respeito, VEJA a continuidade da narração do repórter:
A postura do atual Mandatário Máximo da Nação nos remete ao tempo áureo da Ditadura Militar. O Brasil e os seus generais presidentes tinham que ganhar popularidade com a vitória da Seleção canarinho no Campeonato da Fifa no México 70.
O termo é bem adequado ao atual Presidente da República que, nos seis primeiros meses de governo, quando todos os outros estão em lua-de-mel com o eleitor, ostenta apenas 33% de aprovação (pesquisa DATAFOLHA publicada em 07/07/2019). Provavelmente, o Sr. Presidente se compara ao desempenho do antecessor, o ex-Presidente Lula, tão criticado e perseguido por seu governo. Lula, em 8 anos de governo, alcançou 87% de aprovação (pesquisa divulgada pelo Portal G1, em 16/12/2010).
O repórter de VEJA descreveu o comportamento de baixo nível do Sr. Presidente:
"Bolsonaro foi quem vestiu a medalha de campeão no técnico Tite, que o cumprimentou fazendo uma reverência. O presidente tentou um abraço mais efusivo, puxando o treinador pelo pescoço, mas não teve sucesso.O zagueiro Marquinhos sequer apertou a mão do presidente, passando reto pelo mandatário. Como um verdadeiro penetra de festa, Bolsonaro “invadiu” a celebração dos jogadores brasileiros. Ele se posicionou a frente da taça, que estava apoiada sobre o gramado, tomou-a nas mãos e convocou uma nova série de poses para os fotógrafos.Nesse momento, Tite se manteve mais distante, e não posou para as fotografias ao redor do presidente."
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VEJA.ABRIL.COM.BR
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A esse respeito, VEJA a continuidade da narração do repórter:
"A comitiva presidencial de mais de trinta veículos chegou com escolta policial e das Forças Armadas.Diversos seguranças vestidos de terno e gravata se espalharam pela tribuna de imprensa, localizada bem acima dos camarotes do Maracanã.Entre os presentes estavam o ministro da Justiça, Sergio Moro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro da Cidadania, Osmar Terra."VOLTA AO PASSADO
A postura do atual Mandatário Máximo da Nação nos remete ao tempo áureo da Ditadura Militar. O Brasil e os seus generais presidentes tinham que ganhar popularidade com a vitória da Seleção canarinho no Campeonato da Fifa no México 70.
Naqueles tempos de atos institucionais, tortura, assassinatos, fechamento do Congresso e da imprensa, o clima totalitário foi enublado com músicas que fizeram o "ópio do povo", a exemplo das músicas "Prá Frente Brasil" e "Esse é um País que Vai Prá Frente" do grupo Os Incríveis:
Mas tenho a impressão que os cada vez mais minguados defensores do governo Bolsonaro querem ir mais longe, na defesa do "pão e circo para o povo", adotado pela Dinastia Flaviana que governou o Império Romano entre 69 e 96 a.C., através dos reinados de Vespasiano e seus dois filhos, Tito e Domiciano.
"Esse é um país que vai pra frente, Ôoooo"... "Noventa milhões em ação. Pra frente Brasil, no meu coração. Todos juntos, vamos pra frente Brasil Salve a seleção" ...
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| No Coliseu, construído pela Dinastia Flaviana, o déspotas divertiam o povo com "pão e circo": migalhas de pão para aplacar a fome do povo e circo para entreter o povo com "cristãos" lançados à arena dos leões |
posted by Osmar Pires Martins Júnior | 8:52 AM
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