DOIS MODELOS DE GOVERNO EM DISPUTA: O MODERNO E O FALSO-MORALISTA
- O Modelo Moderno que se caracteriza pela independência do Poder Judiciário e do MPF, assim como pela autonomia da PF, da CGU e do TCU; neste modelo, os agentes políticos e funcionários públicos são investigados, julgados e presos, "doa a quem doer"; nele, todo corrupto, seja qual for seu partido, vai para cadeia e cumpre pena.
- O Modelo Falso-Moralista que se caracteriza pelo discurso do "combate ao crime" genérico, mas mantem a impunidade dos agentes políticos e funcionários públicos "aliados e amigos do poder"; este modelo subsiste na medida em que o Poder Executivo desencadeia enorme pressão sobre o Poder Judiciário e sobre o MPF, castrando-lhes a independência; e ainda quando retira autonomia da PF, da CGU e do TCU, por decisão política do Chefe do Executivo, que usa de mil artimanhas para impedir as funções investigatórias dos casos suspeitos de corrupção; se não investiga, não acusa, julga ou prende corruptos; a corrupção existe, mas não é percebida pela população, porque toda a sujeira foi varrida para debaixo do tapete; a mídia monopolista é grande aliada, pois vende caro o seu "silêncio", em troca de verbas bilionárias de publicidade governamental.
Compare os modelos acima, veja quais os resultados realizados pelo governo trabalhista (2003 a 2012) e pelo governo tucano (1995 a 2002).
A conclusão definirá qual dos dois modelos em disputa merecerá o voto do povo para o Brasil continuar avançando na luta contra a impunidade e no combate à corrupção.
O Modelo Falso-Moralista foi adotado pelo governo do presidente FHC (PSDB-DEM). Veja (de verdade) que o Chefe do Executivo desconsiderou a lista dos mais votados pelos procuradores de carreira para ocupar o cargo de chefe do Ministério Público Federal.
FHC nomeou Geraldo Brindeiro para o cargo de Procurador-Geral da República, uma pessoa que não pertencia aos quadros concursados do MPF, cuja credencial era sua atuação política pró-PSDB.
Em razão disto, o Engavetador-Geral da República, como era chamado à época, engavetou TODAS as denúncias contra o governo tucano, inclusive contra o Presidente FHC, durante os 4 mandatos (8 anos de FHC) em que foi mantido no cargo.
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