A ELITE DEMOLE, O POVO CONSERTA!
O objetivo foi lançar um brado às instituições mais sagradas de um país que se pretende democrático: chega de Justiça Seletiva; basta de mídia manipuladora; em defesa dos direitos sociais arduamente conquistados; pela retomada da democratização do Brasil; eleição já para Presidente da República.
O evento foi organizado pelos movimentos sociais - Povo Sem Medo, MST, CUT, FUP, Frente Brasil Popular, UNE, dentre outras entidades.
As caravanas, com mais de 700 ônibus, partiram de vários pontos do país, de norte a sul, leste a oeste. Homens e mulheres, jovens, adultos e idosos, de várias categorias profissionais e atividades. Intelectuais, estudantes, trabalhadores rurais, metalúrgicos, profissionais liberais.
Acamparam no Acampamento da Democracia na praça da rodoferroviária e se concentraram na Praça da Democracia, em frente ao campus da UFPR.
Durante dois dias, realizaram passeatas, concentrações, atos políticos, debates e painéis com programas variados sobre a conjuntura política, econômica e social do país.
Foram mais de 70 mil pessoas, que se comportaram civilizadamente, ordeiramente, pacificamente, mas com garra, disposição e alegria.
O brasileiros que foram à Curitiba, disseram para o Brasil quem são os responsáveis pela crise que demole o Brasil: são aqueles que não estavam ali, seja de corpo ou de alma; são os que tomaram o Poder Executivo de assalto, sem o voto, por meio de um golpe parlamentar-midiático-judiciário-empresarial; são os que, fora dali, naquele dia 10 de maio, estavam em Brasília, na Presidência e no Congresso, negociando o dinheiro público, barganhando REFIS, concessões de emissoras de rádio e TV, para comprar votos de deputados e senadores bandidos para destruir a CLT e a aposentadoria.
Enquanto isso, lá em Curitiba, numa Vara Federal, estava um homem que construiu um Brasil dos sonhos, da inclusão, que tirou o Brasil do mapa da fome da ONU, que levou moradia e luz para todos, garantiu o direito do pobre chegar às centenas de universidades públicas e institutos federais criados na última década.
Nos últimos doze meses, este homem sofreu dezoito horas de massacre midiático da maior rede de comunicação privada do país.
Este homem foi preso coercitivamente por uma operação bélica; o seu lar e o seu local de trabalho foram invadidos por agentes e policiais federais, oficiais de justiça, escoltados por batalhões de choque.
As suas contas de banco, de telefone, de e-mail, foram vasculhadas e devassadas; o seu nome e imagem, da sua esposa, falecida em decorrência da perseguição, foram expostos à malhação pública pela mídia monopolista.
Depois de passar mais de cinco horas depondo perante os seus algozes, este homem ainda reuniu forças para se apresentar, olhos nos olhos, perante centenas de milhares de pessoas calejadas, que percorreram milhares de quilômetros de chão regados pelo suor do seu próprio salário.
Neste dia histórico, 10 de maio de 2017, este homem enfrentou os oponentes de um Brasil inclusivo no terreno por eles escolhido e sob as condições de embate por eles definido.
À multidão, disse este homem de 71 anos de idade, o seguinte:
"[...] Eu só tenho uma palavra a ser dita a vocês: muito obrigado. Eu não tenho tamanho para tanta solidariedade. Sem o apoio de vocês, eu não teria forças para resistir a 10% deste massacre.
Se eu cometi algum erro, eu quero ser julgado antes pelo povo brasileiro do que pela justiça. Eu esperava que os acusadores apresentassem as provas para ter o apartamento que dizem ser meu. Mas não apresentaram nada. Eu não quero ser julgado por interpretações, mas por provas.
Eu não seria digno do movimento que está aqui representado por vocês se eu tivesse alguma culpa e estivesse mentindo. Eu irei a quantas audiências forem necessárias para prestar todos os depoimentos que justiça quiser. Se tem um brasileiro que está em busca da verdade, este brasileiro sou eu.
Eu só tenho um compromisso para assumir com vocês, em meu nome, dos movimentos sociais, do meu partido e aliados: eu jamais poderia mentir para quem sempre depositou tanta confiança no trabalho que realizamos juntos, após tantos anos.
A minha relação com vocês não é a de um político tradicional com o seu eleitor. A nossa relação é de companheiros na luta por um Brasil melhor e mais justo.
Eu estou vivo, nunca tive tanta vontade de fazer mais e melhor como agora, para provar mais uma vez que, se a elite não tem condições de consertar este país, um metalúrgico o fará com a participação de vocês. Um abraço e vamos à luta. [...]" (Lula, Praça da Democracia, Curitiba, 10.05.2017, 20:00)
A perseguição midiático-judiciária fortalece Lula junto à opinião pública para mais um mandato presidencial de 4 anos #BrasilComLula #MoroPersegueLula |
O instituto DataPoder 360 realizou pesquisa sobre intenção de votos para Presidente da República: ouviu mais de 2 mil pessoas, entre os dias 7 e 8 de maio, no clímax da bateria midiática da Globo contra Lula.
O resultado da pesquisa do instituto Poder 360 confirma todas as outras anteriormente publicadas pelo Vox Populi, IBOPE, DataFolha e IPSOS: Lula detém um terço do eleitorado brasileiro, que lhe é fiel e votará nele de qualquer jeito.
Além disso, Lula está em queda livre nos índices de rejeição, ao contrário dos seus adversários tucanos Aécio, Serra e Alckmin, que são os mais rejeitados.
Lula vencerá a eleição em todos os cenários, no primeiro e no segundo turno. O massacre midiático não tem sido capaz de inviabilizá-lo eleitoralmente.
Pode-se esperar novos golpes, pois não é coerente que afastamento da Presidente Dilma tenha como corolário a volta de Lula.
Nesse sentido, a emenda constitucional, que dormia numa gaveta da Câmara Federal desde 2003, foi desengavetada pelo golpista Rodrigo Maia em conluio com Temer, com objetivo de adiar as eleições 2018.
É o golpe dentro do golpe, uma séria ameaça, para permitir que a Lava Jato faça o seu papel sujo, condene Lula e o torne inelegível para a próxima eleição presidencial.
Assim, o governo golpista terá tempo para concluir a demolição dos direitos!
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