"Mise-en-scène"
Cadê os "paneleiros"?
Só nesta ação, o mafioso foi condenado pelo juiz Moro por causar prejuízo de 77,5 milhões de dólares à Petrobrás e por ter recebido 1,5 milhão de dólares em propina!
Moro reconhece, no § 68 da sentença que: "as principais provas do feito consistem na documentação vinda da Suíça".
Em outras palavras: não foi por pressão da mídia monopolista, liderada pela Globo - e nem dos "paneleiros" que o mega corrupto foi condenado a apenas 8% da pena imputada!
Seria tal condenação um "mise-en-scène" para reforçar o verdadeiro objetivo de Moro?
Qual será a pena que o juiz da Lava Jato aplicará a outro réu, por conta de um triplex, ou de um sítio, ou de um acervo presidencial que não pertence ao acusado?
O acusado, no caso, é o político de maior aceitação popular na corrida presidencial, conforme pesquisa divulgada hoje em coluna do Estadão, em confortável vantagem com relação aos principais competidores que estão no e/ou que apoiam o governo impostor de Temer!
Detalhes
Enquanto Cunha desempenhou o papel adredemente planejado pelo Alto Comando do Golpe como presidente da Câmara dos Deputados, o STF levou uma eternidade para decidir o seu afastamento, tempo que ele usou para aprovar o impeachment de Dilma.
Consumado o golpe, colocado o golpista no poder, a Justiça perdeu a morosidade e ganhou celeridade, ao condenar Cunha.
A condenação, no entanto, ocorreu fora do padrão Moro, em relação a outros réus da Lava Jato.
A regra vigente na república de Curitiba é que o réu, mantido preso por longos meses ou anos, faça delação premiada contra outros, a pretexto do "combate à corrupção" no Brasil.
No caso de Cunha, ele tentou fazer a delação.
O que sucedeu? Moro negou a proposta apresentada pelos advogados de Cunha.
Até o mundo mineral sabe, no Brasil, que Temer e Moro formaram uma dupla peemedebista para controlar a corrupção na Petrobras, na Caixa, no BNDES e outros órgãos do governo federal nos governos Lula e Dilma.
Na sentença condenatória de Cunha, o juiz sentenciante condenou o delator e protegeu o delatado, afirmando que:
"Cunha tentou usar do processo para chantagear o presidente Temer".
Em outras palavras: a delação, na era Moro, é um instrumento de perseguição política contra agentes públicos e privados, ao sabor da conveniência e dos interesses de poderosos grupos oligárquicos.
Leia a íntegra da sentença condenatória de Cunha em: ttps://t.co/oSAKGyGZZv via @viomundo
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