Farol do Golpe ilumina a farsa
"[...] uma desejável delação de Eike deverá levantar um aspecto deste capitalismo de estado e de compadrio que o lulopetismo ajudou a enraizar no Brasil [...]" (Editorial O Globo, 1°/02/2017)
Os irmãos Marinho fazem apologia da delação premiada. Chegam a citar a mega-delação de 77 diretores da Odebrecht como exemplo de "passar o Brasil a limpo".
A desfaçatez da elite corrupta não tem limites: a Globo, "empresa-companheira", conta com o sigilo da delação da Odebrecht, decretada pela "juíza-companheira", presidente do STF.
Assim, a opinião pública foi impedida de saber que os diretores da Odebrecht delataram empresários e políticos, entre outros, os donos da Globo, Serra, Temer e uma centena de políticos de todos os partidos.
A farsa consiste na seletividade e parcialidade das denúncias e delações que satisfazem aos interesses dos poderosos. As que que contrariam tais interesses "são decretadas como sigilosas".
Caso houve equidade, imparcialidade e transparência, na mídia e no judiciário, estariam reveladas as entranhas do crime organizado do colarinho branco, onde poderosos grupos de corruptos da elite se engalfinham na luta pelo poder.
O botim é o erário, o assalto das riquezas nacionais e a destruição de direitos trabalhistas.
Leia o editorial no link: <https://t.co/Qg77UiDJRz via @brasil247>.
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