COMBATE À CORRUPÇÃO: "SEPARAR O JOIO DO TRIGO"!
A área mais emblemática e que produziu resultados impressionantes é o avanço no combate à corrupção.
A afirmação não contradiz, ao contrário, reafirma fatos como o notório julgamento da AP 470 pelo STF.
Sem entrar no mérito do caso citado, que abordei em outros artigos, a condenação, condenação, prisão e condenação das penas por crimes de "colarinho branco" só foram possíveis graças aos avanços nesta área.
Foram provadas leis constitucionais (EC 45, de 08.12.2004) e infraconstitucionais que modernizaram o poder judiciário e o sistema de controle de contas públicas.
Durante os governos Lula e Dilma foram criados os Conselhos Nacionais da Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP).
O Ministério Público conquistou autonomia, com a nomeação, sempre, do mais votado na lista tríplice, para o importante cargo de Procurador-Geral da República.
Basta comparar a diferença: durante os 8 anos, FHC nomeou Geraldo Brindeiro que não era sequer do quadro da procuradoria.
O critério para nomear o Procurador-Geral era o da confiança pessoal do Presidente da República para desempenhar o papel de "Engavetador-Geral".
A Controladoria/Advocacia Geral da União e o Tribunal de Contas foram reforçados nas atribuições de controle das contas públicas.
A Polícia Federal - PF foi fortalecida no desempenho republicano da defesa do Estado Democrático de Direito.
Veja (de verdade) dos dados fornecidos pela instituição que permitem avaliar o combate ao crime organizado e em defesa da sociedade.
O número de operações da PF aumentou de 48 (quarenta e oito), realizadas durante os dois governos do presidente FHC (PSDB), para 2.223 (dois mil duzentos e vinte e três) durante os governos Lula e Dilma (PT).
A corrupção corria solta, mas não tinha investigação no governo FHC! A respeito, leia o livro "O Mapa da Corrupção no Governo FHC", dos jornalistas Larissa Bortoni e Ronaldo de Moura, cuja resenha se encontra no site: http://brasilpensador.blogspot.com.br/2013/05/a-corrupcao-no-governo-fhc-e-que-aecio.html#!
EM CONCLUSÃO:
A despeito dos avanços, uma suposta onda de corrupção domina as manchetes da grande mídia e infla o discurso da oposição ao governo trabalhista.
Ora, tais setores - oposição e sua mídia - conviveram, alimentaram ou foram alimentados pelo império da corrupção durante governos anteriores.
Portanto, os verdadeiros avanços a serem conquistados nesta área implicam na democratização da mídia e do poder, com mais participação, mais democracia, mais transparência e controle social.
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* Osmar Pires Martins Júnior é doutor em Ciências Ambientais, mestre em Ecologia, biólogo, engenheiro agrônomo, bacharelando em Direito e escritor da Academia Goianiense de Letras (AGnL).
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