Organização afiliada do PiG, surdo-mudo que se faz de bobo, publicou na edição dominical matéria sobre a Operação Monte Carlo, da PF, com a manchete: "Construtora ligada a Cachoeira tem 276 milhões em contratos públicos"(O Popular, Goiânia, 03 de mar. 2012).
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Flagrante da relação entre o PiG e a direita nacional: o livro reportagem do Jorn. Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, revelou o maior calote no erário das Repúblicas Ocidentais, mas a mídia monopolista - Globo, Folha, Estadão e Veja - nada falou, viu ou ouviu sobre o assunto, pois esta velha mídia mantem íntima relação financeira com os privatas |
A operação da Polícia Federal desmontou a máfia de Carlinhos Cachoeira do jogo ilegal das máquinas caça-niqueis em íntimo conluio com governantes do Estado de Goiás, dominado por demo-tucanos há mais de uma década.
A manchete citada, do ponto de vista político, é assexuada e apócrifa, pois passa a falsa ideia de que todos do Poder Público que, por alguma razão, assinaram contratos com a empresa, são ligados ao ilícito!
Esta linha editorial é formulada estrategicamente para reforçar na população a mística dos "podres poderes" e de que TODO político é ladrão.
Na verdade, a mística tem o conteúdo ideológico da proteção dos interesses dominantes da elite, criada no berço da exploração extrema da mais valia, do suor do trabalhador, da dilapidação do erário, do patrimônio e das riquezas coletivas.
A mantenção do "status quo", isto é de um sistema econômicosocial elitista e antiético, depende do afastamento do povo da política, que é coisa de "profissionais", de gente esperta, que "se dá bem na vida". Lugar do povo é no trabalho!
Daí que a abordagem dos escândalos envolvendo "nobres personalidades" da direita, comprometidos com tal sistema, recebe tratamento de acordo com a constituição: "ninguém é culpado até prova em contrário". Neste caso, a mídia não transforma o suposto fato criminoso em crise política.
Mas quando o envolvido é essa "gentalha que teve a ousadia de abondonar seus postos de trabalho" para se meter com política, então, o privilégio da dúvida se transforma no seu contrário; basta a acusação para crucificar, defenestrar, excluir o suspeito, investigado, indiciado, acusado, réu ou processado da vida política.
Compare o tratamento dado aos políticos demo-tucanos envolvidos na Operação Monte Carlo com uma situação diversa, enfrentada pelo jovem, negro, pobre e revolucionário Orlando Silva. Ele sentiu na pele a estratégia golpista da mídia a serviço da manutenção dos privilégios da elite tupiniquim. Justamente ele que trouxe a Copa e as Olimpíadas para o Brasil; que mexeu num vespeiro dominado pela pior máfia, a do futebol, que se liga às Organizações Globo.
O jovem Ministro dos Esportes foi defenestrado da vida política do país, massacrado pela mídia, com base em denúncias falsas desferidas por um ex-policial, com longa ficha condenatória, em revide à cobrança e ajuizamento pelos meios competentes da pasta ministerial, da prestação de contas de convênios devidos pela ONG ligada ao ex-policial.
A verdade é que os meios de comunicação no Brasil, ou são dependentes do erário, especialmente das grandes empresas públicas, como Petrobras e estatais diversas, ou de grandes empresas privadas ligadas ao modelo dominante de desenvolvimento insustentável.
Quando se tem o rabo preso a contratos de publicidades com o Estado (como é o caso da OJC) ou quando a criatura foi chocada na mesma encubadora do Estado de Arbítrio (como as Organizações Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Editora Abril) ou se alia aos compromissos da insustentabilidade, não tem como abordar o FATO com propriedade e profundidade.
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