OS GRUPOS MONOPOLISTAS DE MÍDIA REVIVEM GÖEBBELS NO BRASIL
A besta fascista cresceu e pretendeu dominar o mundo mediante aplicação de princípios de comunicação social como:
- repetir uma mentira milhares de vezes até que ela pareça verdadeira;
- criar uma ideia central que permeia todas as notícias, capaz de catalizar a verdade travestida;
- usar a técnica dos "especialistas" como fiadores desta pretensa verdade produzida;
- apostar no caos decorrente da mentira apresentada como verdadeira;
- encontrar um "bode expiatório" e torná-lo culpado pela "crise";
- persegui-lo e prendê-lo com muita publicidade de limpeza e saneamento moral;
- excluir/eliminar todas as pessoas integrantes do segmento social do culpado;
- defender "regras de mercado" em nome da classe média ascendente, como se fosse em defesa dos pobres.
Agorinha na CBN acabo de ouvir ao vivo a aplicação de alguns destes princípios:
- "O IBGE divulgou o índice médio de desemprego de 7,5%. É O MAIOR ÍNDICE de agosto da série histórica. Tem luz no fim do túnel, Alexandre Schwartsman e Luiz Gustavo Medina?"
- Alexandre Schwartsman: "Não. Este número não reflete a realidade. Na ponta, o desemprego em Recife é 9%".
- Luiz Gustavo Medina: "A situação vai piorar, o pouquinho de luz que vemos vai se apagar".
A técnica, embora sofisticada, é um embuste. O que é uma média?
Ora, se a média é 7,5% e o extremo superior é 9%, então, o menor índice de desemprego é 5% ...
Mas a técnica de Göebbels aposta no número maior para induzir a ideia da piora e do aumento do desemprego.
É fomentar o caos, para prender o "culpado" e promover o retrocesso!
A conjuntura atual permite lembrar uma clássica propositura de Karl Marx, segundo o qual os fatos e os personagens caricatos da história surgem primeiro como tragédia e depois como farsa.
Os farsantes brasileiros seriam capazes que ressuscitar a besta fascista?
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*Osmar Pires Martins Júnior é escritor titular da cadeira 29 da Academia Goianiense de Letras
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