POR FALAR NA COPA DO MUNDO NA RÚSSIA...
O longo reinado czarista, especialmente a dinastia Románov (1613 até 1917) foi o mais longo e violento regime feudal de exploração de um povo em toda a história humana.
A Rússia e as demais 14 Repúblicas Soviéticas superaram o feudalismo e construíram uma sociedade avançada, com elevada tecnologia, pioneira na Conquista do Espaço, um povo totalmente alfabetizado, culto e empreendedor.
CONQUISTAS REVOLUCIONÁRIAS
Os Estados de Bem Estar Social implantados na União Europeia graças à luta dos trabalhadores dos povos europeus, decorreu decisivamente das vitórias realizadas pelos revolucionários soviéticos.
O povo russo edificou uma sociedade socialista, na qual os meios e as relações de produção foram compartilhados, reorganizando o Estado nas 15 Repúblicas com forte participação do Povo Soviético nos empreendimentos urbanos e rurais.
A participação do povo organizado, estimulada pelo Poder Soviético, consistiu numa Nova Política Econômica com 150 mil cooperativas privadas, do terceiro setor, numa auto-organização social e econômica surpreendente, geradora de centenas de milhares de empregos, de enormes riquezas, rendas e tributos que elevaram as condições de vida dos povos soviéticos.
ACERTOS SOVIÉTICOS DESPERTARAM COBIÇA
Infelizmente, o progresso russo despertou e atraiu inveja, cobiça, interesse espoliador e destruidor de potências estrangeiras.
Não se pretende fazer apologia aos erros do Estado Socialista Soviético, que não são objeto de avaliação neste artigo. Entrementes, tais erros não invalidam as grandes lições proporcionadas pela mais extraordinária experiência evolucionária e revolucionária da jornada humana.
5 DIRETORES DE HOLLYWOOD NO FRONT
Os EUA entraram na II Guerra após o ataque japonês à sua base naval na ilha de Pearl Harbor. A declaração de guerra do governo exigiu um enorme esforço de comunicação com o povo norte americano, que era contra a entrada na guerra.
À época, o cinema surgiu com todo seu esplendor de comunicação de massa. Aproveitando-se disso, o Departamento de Guerra dos dos EUA patrocinou os cinco maiores diretores de cinema de Hollywood para filmarem na frente de batalha o desenvolvimento da Grande Guerra.
A série hollywoodiana de então produziu cenas inimagináveis das bandeiras dos Estados Unidos e da União Soviético tremulando lado a lado, o que se tornaria impossível de ocorrer nos dias seguintes ao encerramento do conflito global, que inaugurou o longo período da Guerra Fria entre as duas maiores potências do planeta.
Frank Capra documentou a guerra na frente oriental - as maiores batalhas de todos os tempos, entre a Wehrmacht - as Forças Armadas da Alemanha Nazista e o Exército Vermelho - as Forças Armadas Soviéticas.
O filme de Capra, de chofre, revela que a Rússia foi palco, durante 700 anos, de invasões de exércitos de potências ocidentais, todas elas derrotadas pelo povo russo.
A BATALHA DA RÚSSIA, DE FRANK CAPRA
A frente da batalha russa é gigantesca: 3.200 km de largura, 7.000 km de profundidade, até chegar às portas de Moscou, empurrando os moscovitas para mais de 1.200 km rumo à Sibéria.
A invasão da URSS foi meticulosamente planejada pelos nazistas alemães, desde 1933. Em 22/06/1941, Hitler deflagrou a Operação Barba Vermelha, que pretendia, em poucas semanas, destroçar os povos soviéticos e anexar os seus territórios ao domínio vital do III Reich.
Contudo, a guerra na frente oriental só terminou em 09/05/1945, com a derrota humilhante da Wehrmacht, apunhalada no coração do III Reich, encurrulada no banker de Hitler, em Berlim, capital alemã, pelas forças vitoriosas do Exército Vermelho.
O III Reich ordenou o genocídio de homens, mulheres, velhos e crianças. O monstro nazista ceifou a vida de 40 milhões de soviéticos - soldados do Exército Vermelho nas frentes de batalha e, sobretudo, de cidadãos indefesos nos locais de trabalho, moradia e estudo, com a destruição de 2 mil cidades, 70 mil vilas e empresas que empregavam 4 milhões de cidadãos soviéticos.
As Batalhas de Leningrado (09/09/1941 a 27/01/1944) e de Stalingrado (17/07/1942 a 02/02/1943) são consideradas as maiores e mais sangrentas de toda a história, causando a morte de 4 milhões de civis e soldados.
Estas batalhas foram marcadas pela bravura da população, que não abandonou suas cidades, se escondendo nos escombros das suas casas e, ao lado do Exército Vermelho, desenvolvendo ações de guerrilha que levaram à derrota os invasores alemães, após longo e desumano cerco militar.
A Batalha de Kursk, encerrada em julho de 1943, representou o maior confronto de tanques de todas as guerras, selou a derrota da Wehrmacht no front oriental.
Por sua vez, a Batalha de Berlim (16/04 a 02/05/1945) consagrou a ofensiva vitoriosa do Exército Vermelho contra o monstro nazifascista, encerrando a II Grande Guerra na Europa.
O filme de Capra desnuda inapelavelmente, uma por uma, as grandes mentiras veiculadas milhares de vezes pela indústria imperialista do capital financeiro:
- na verdade, a URSS se aproveitou do curto período de paz proporcionado pelo Tratado de Não Agressão para se preparar para o enfrentamento que viria e, dessa forma, derrotar o invasor alemão, revelando-se uma estratégia correta do Estado e do Povo Soviético;
- na Batalha da Rússia foram destruídos milhares de tanques e aviões, mortos em batalha milhões de soldados invasores e aprisionados outros tantos, além de levar a julgamento e condenar à pena máxima milhares de oficiais, marechais e generais do III Reich pelos crimes de guerra (ao contrário do Tribunal de Nuremberg, comandado pelas Potências Monopolistas do Capital Financeiro Ocidental, que condenou apenas alguns criminosos, num grande acordo responsável pela manutenção do gérmen nazista);
VIVA A RÚSSIA: GRAÇAS A ELA, O MUNDO RESPIRA LIBERDADE!
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